A história do violão que hoje conhecemos, começou a ser descoberta há aproximadamente dois mil anos antes de Cristo.
Os arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muito similares ao violão atual (1900-1800 a.C), na antiga Babilônia. Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
Além de possuir algumas diferenças principalmente no corpo do instrumento e nobraço, o fundo é chato e com isso não há nenhuma relação com o alaúde, de fundo côncavo. As suas cordas são pulsadas com a mão direita, e o número de cordas não se dá para precisar, mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis.
Os instrumentos de cordas pulsadas que hoje conhecemos, tiveram sua origem histórica a partir da Lira, instrumento de cordas usado pelos antigos Gregos e Egípcios.
O primeiro instrumento de cordas que se tem notícias que chegou ao Brasil foi aviola de dez cordas ou cinco cordas duplas, muito popular entre os portugueses e precursora do violão, trazida pelos jesuítas portugueses que aqui chegaram para catequisar os índios e a usavam durante a catequese.
A primeira notícia que se tem sobre este instrumento no Brasil, ocorre no século XVII em São Paulo, vendida por um preço exorbitante na época, por dois mil réis e pertencente a um bandeirante chamado Sebastião Paes de Barros.
O violão é um instrumento muito usado na música popular brasileira e pelo povo. O violão no Brasil desenvolveu-se, basicamente, em dois grandes eixos da expressão da arte no Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Onde surgiram a grande maioria dos grandes violonistas brasileiros, que obtiveram sua formação instrumental com os professores que moravam nestas cidades.
A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos, que foi um importante compositor e violonista brasileiro, que conta basicamente com 12 estudos sobre violão.