Confira nesta série as dicas da nutricionista Claudia Ruiz Santana, responsável pela Oficina de Nutrição da Lareira Instituição. Você também pode participar desta e de outras oficinas, gratuitamente! Acesse o site da Lareira e informe-se!
Esta é a 5ª parte da série de seis artigos sobre o tema.
A educação alimentar é uma das principais ferramentas para entrar em forma, e a mudança de hábito começa dentro de casa.
Temos aqui erros bastante comuns na alimentação do brasileiro, com orientações simples de como evitar estes hábitos. E é nas pequenas mudanças que o excesso de peso e as doenças ligadas a ele vão diminuindo.
Excesso de açúcar e de sal –Estes são alguns dos maiores vilões da alimentação. Além de aumentar o peso, o açúcar acaba aumentando o triglicérides. O ideal é substituir por adoçantes naturais, açúcar mascavo, demerara ou mel. Já o sal em excesso incentiva a pressão alta e os problemas cardiovasculares, além de contribuir para a retenção de líquido. Substitua por temperos naturais e coloque o sal apenas no momento da refeição; 2g por dia é o suficiente.
Trocar o almoço ou o jantar, todos os dias, por lanche –Muitos lanches são ricos em gordura, mas mesmo os lanches naturais não devem ser consumidos todos os dias como substituição a uma refeição. O lanche natural de vez em quando tudo bem, mas pode ser que faltem muitos nutrientes. Deve-se variar o cardápio.
Comer comida guardada há dias na geladeira –Muitas vezes não há tempo para se fazer comida fresca todos os dias, mas a comida guardada há dias na geladeira pode estragar por aumentar a proliferação de bactérias, fazendo mal à saúde e levando a quadros de vômitos e diarreia. A comida que sobra deve ser guardada bem tampada, em recipiente de vidro, por até dois dias na geladeira. Caso não vá usar um alimento por mais tempo, congele-o.
Fazer apenas três refeições diárias –A indicação é que sejam feitas pelo menos cinco a seis refeições ao dia. A omissão de refeições está diretamente relacionada à obesidade. Entre as refeições principais, frutas, iogurte, biscoitos ou barra de cereais são opções para diminuir o buraco no estômago. Se a pessoa vai almoçar com essa sensação de fome a chance de errar é imensamente maior, porque não vai fazer as escolhas pelo racional, e sim pelo emocional.
Excesso de adoçante –Embora o açúcar não seja o melhor amigo da saúde, o excesso de adoçante é muito pior. O adoçante mais consumido é derivado de petróleo, podendo causar danos para a saúde, além de diversas contraindicações, já mostradas em aulas anteriores.
Comer alimentos fritos em óleo velho –Quando a fome aperta, até aquela coxinha do local menos confiável em termos de higiene parece algo atraente. Mas se fritura já faz mal, fritura em óleo velho é pior ainda para a saúde. Aquele óleo velho, que ficou um bom tempo em alta temperatura, oxida e transforma-se em um óleo com substancias maléficas, que podem levar ao aparecimento de câncer, como vimos em aula anterior.
Tomar suplementos alimentares aleatoriamente – Os suplementos alimentares são uma proposta tentadora e parecem suprir qualquer deficiência na alimentação. Mas um suplemento que tem um nutriente em uma concentração que não é a mais indicada, pode até obter o efeito contrário, com a ausência de alguns outros nutrientes indispensáveis.
Fontes: Terra Eufic, Minha Vida
Artigos da Série ERROS COMUNS NA ALIMENTAÇÃO:
Série ERROS COMUNS NA ALIMENTAÇÃO #1
Série ERROS COMUNS NA ALIMENTAÇÃO #2
Série ERROS COMUNS NA ALIMENTAÇÃO #3
Série ERROS COMUNS NA ALIMENTAÇÃO #4