Texto retirado de “A Fantástica História do Chocolate” da nutricionista Claudia Ruiz Santana, para o Projeto Na Flor da Idade, da Lareira Instituição
O chocolate tal como é consumido hoje, é resultado de sucessivos aprimoramentos realizados desde o início da colonização da América. O produto era consumido pelos nativos na forma duma bebida quente e amarga (tchocoatl), de uso exclusivo da nobreza.
Os europeus passaram a adoçar e a misturar especiarias para adequá-lo ao seu gosto. Com o desenvolvimento dos processos industriais e culinários, surgiu o chocolate com leite e depois na forma de um sólido.
Sua matéria-prima, o cacau, é rica em substâncias benéficas e hoje até os cardiologistas aprovam seu consumo. Coma sem culpa, mas saiba que há maneira e hora certas para saboreá-lo.
Mas, como devemos consumir chocolate?
É preciso comer chocolate na quantidade certa e — atenção — na hora certa. Apenas 6 a 8 gramas diários já seriam suficientes para melhorar a saúde. Ou seja, basta um quadradinho. Não mais do que 30 gramas diários (um pequeno tablete).
Os melhores períodos são a manhã e o final da tarde. É quando ocorrem os picos de secreção de cortisol, o hormônio do estresse. Para se livrar dele, nada melhor que um pouco de chocolate amargo. Quando consumida em jejum, aplaca a fome e até contribui para o emagrecimento. Aqui vale um alerta: não adiantam versões ao leite ou branca. Quanto mais amargo o chocolate, maior a concentração de flavonóides, substâncias antioxidantes do cacau responsáveis pela proteção contra doenças.